sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Recordando o Meu Caminho

Depois de muitas andanças
Segundos vem e vão
Carregados de lembranças
Que nunca se apagarão

Minha História é minha identidade
O suor da batalha eterna
Meus amigos são minha realidade
Onde o orgulho a ternura verga

Me vejo em ti assim
Do antes que me tolhia
Do teu olhar em mim
Sinto o calor que me acolhia

O hoje que me cerca é riqueza
Das pedras no caminho que lapidei
Das dores que fiz nobreza

Do “eu” que em ti plantei



domingo, 18 de maio de 2014

Crônica Íntima

O meu caminho é a minha virtude
De ser tudo que eu quiser
Pode ser que tudo mude
Vindo de onde vier

Quero paz em mim
Vejo tudo muito confuso
Os passos irregulares
Meu olhar difuso

As pedras que carreguei
Alguma delas terá valor
A maioria foi lição
Outras lapidei amor

Cortar a mentira
Sepultando com indiferença
Isso tudo me afeta
Porém não é ofensa

Posso hoje não estar bem
Posso me sentir vulnerável
Mas quando reunir minha força
Novamente insuperável

Aprendo com tudo
Agradeço ao meu redor
Aos amigos que cultivo
Que amenizam minha dor




quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Escrevendo Versos Curtos

Ser ou não
Ser sim
Essa questão
Vida carmim

Ter ou não
Ter sim
Teu coração
Junto à mim

Poder ou não
Poder sim
Viver emoção
Até o fim

Querer ou não
Querer sim
Tudo eu posso
Simples assim

Laurence Olivier interpretando Hamlet



terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Quero Ser Forte

Ao tempo que empunhava minha espada
Nenhum mal se apoderou dos meus
O som cromado cintilava
Refletindo os olhos teus

Nas brasas que me permiti pisar
Poupando calos nos inocentes
Me fez nesse momento pensar
Em vitórias permanentes

Inimigos ainda tenho
Nem todos de carne e osso
Alguns são meu próprio medo
As vezes penso que não posso

Aqueles que se alimentam do meu sangue
Parcos dizeres
Morrerão de fome
Pois nenhuma gota derramarei por eles

Minhas armas hoje são diferentes
Nem branca e nem de fogo
É uma luz potente

Que desarma tudo que toco


sexta-feira, 13 de setembro de 2013

"Cumple"

Não tem coisa melhor
Que ter uma mão
Pra segurar
Pra te dar o pão
Ela merece um lindo presente
Afinal me deu a vida
Me deu meus irmãos!

Parabéns Mãe!
Feliz aniversário!


domingo, 25 de agosto de 2013

Navegando, navegando, ...



Caminhos a gente escolhe
Amigos idem
Com o tempo a gente acolhe
E as dúvidas irem

Pouco tempo se passou
Desde um 13 de maio
Aquela sementinha brotou
Daqui eu não saio

Uma família grande
Criam laços fortes
Isso faz com que eu ande
Cada vez mais ao norte

Tem um cantinho ali
Nem parece verdade
Uma grande aura eu vi
Fez ter outra idade

Meu obrigado é verdadeiro
Feito de forma manual
Como em mãos de marceneiro
Não fiz outro igual





domingo, 14 de julho de 2013

94

Me vi no mundo
Sem me dar conta do que sou
Brincar imundo
De tão feliz que estou

O tempo vai passando
Aquela figura encolhe
Antes me abraçando
Agora sou eu que acolhe

Queria poder estar
Queria poder abraçar
Queria poder beijar
Queria poder cuidar

Amor de mãe tive vários
Mais até do que mereci
Mas igual ao dela
Essa é minha Avó Iraci



sexta-feira, 21 de junho de 2013

Novos Ares

Olho ao meu redor
Horizontes infinitos
Me sinto melhor
Desafios bonitos

Fazendo meu tempo
Momento especial
Ser feliz eu tento
Sem ser  "o tal"

Caminho do bem
Estrada longa
Comigo quem vem?
Olhar as ondas

Eu sou um grão
Nós somos a Terra
Quem tem paixão
Na vida não erra

E assim eu vou
Contando contigo
Meu amor guiou
Tudo aquilo que sigo.






quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Menino Palhaço

Conheci por acaso
Um menino palhaço
Me ensinou muita coisa
Até o valor de um abraço

De alma pura
De olhar sincero
De voz serena
De espírito aberto

"Ser ou não ser?"
Certa vez indagou o poeta
O menino palhaço não tem dúvida
Pois essa é sua meta

Nas minhas trevas você me acolheu
Mostrou pra que serve o coração
Ainda vamos gritar muitas vezes juntos
Colorado de tudo campeão!


domingo, 17 de junho de 2012

Aos Meus Inimigos

Sonhando com o impossível
Vaga minha mente
A realidade no meu nível
A mente vaga vagamente

Quero tocar meu sonho
Quero viver minha vida
Obstáculos eu mesmo ponho
Pra lembrar a dor sentida

Tendo força pra seguir
A estrada não é boa
Preciso as vezes mentir
Mas nunca é atoa

Sentir o que sinto
Ver o que vejo
O mundo ainda é lindo
Como a reação do teu beijo




segunda-feira, 28 de maio de 2012

Remake "Três Patetas"

http://www.saraivaconteudo.com.br/Noticias/Post/44491

Por Alexandre Sobreiro
 
Foi divulgado o novo trailer de Os Três Patetas (The Three Stooges, no original), que tem estreia marcada no Brasil para o dia 4 de maio.
 
O longa é dirigido pelos irmãos Peter e Bobby Farrelly e deve ser dividido em três curtas metragens de vinte e sete minutos cada um, com a intenção de preservar o formato original da série.
 
Pro papel dos hilários irmãos Curly, Moe e Larry foram escolhidos, respectivamente, Will Sasso (da MADtv), Chris Diamantopoulos (de The Kennedys) e Sean Hayes (o eterno Jack McFarland, de Will & Grace).

Para completar o elenco, foram confirmados Stephen Collins (7th Heaven), Sofia Vergara (a incomparável Gloria de Modern Family) e Jane Lynch (que vive a peculiar treinadora Sue Sylvester em Glee).
 
Os Três Patetas originais trouxeram a comédia pastelão e elementos de farsa física para a TV em 1922. O trio era então formado por Moe Howard, Larry Fine e Curly Howard, e os curtas eram todos em preto e branco.
 
Com muitas trapalhadas e algumas formações diferentes, o grupo se estabeleceu na Columbia Pictures de 1934 a 58, realizando durante esse período nada menos que 190 curtas. Já durante a década de 60, rolou um revival em cores, mas sem muito sucesso.





sexta-feira, 4 de maio de 2012

Algumas Letrinhas



Estava tão empolgado
Em voltar a escrever
Que mesmo sem tempo
Vim algumas frases tecer
Na hora que as palavras vem
Uma pedrinha no caminho
Uma coisa inesperada
Uma "farpa" ao carinho
Uma pedra quase atirada
Nada que me abale
Apenas um lampejo
Aos outros "que se rale!"
A mim o teu beijo
A ti "que se cale!"
Mas meu momento ainda é outro
Respirando novos ares
Certo de um encontro
E minha mão pegares
Cruzar meu pensamento
Na minha mente estares
Assim esse sou eu
Entre os nossos olhares

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Brumas do Pensar



Olhar firme
Preso no horizonte
Sem que desvie
Mas o pensar, longe

Me escondo 
Em mim mesmo
Sol se pondo
Pensamento a esmo

Pé fincado
Sentar no chão
Fé abalada
Lugar do "cão"

Jogar as pedras
Erguer o punho
Perdi as letras
E lá vem junho

sexta-feira, 6 de abril de 2012

O Tempo Parando Dentro de Mim



Na linha dos mundos
Que separam meus destinos
Um eu circundo
No outro desatino

Entre a pedra e o vento
Existem os dois
Um eu toco, eu vejo
O outro, pois...

Viver nessa linha
Acaba por me perturbar
Só tenho energia
Pra um lado ficar

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Semear e Sonhar


A vida é uma escola
Disso todos sabemos
Mas a maneira que que ela ensina
Algumas lições aprendemos

Ter na vida um mestre
É privilégio de poucos
Assim como poder sonhar
Sonhar é para os "loucos"

Sonhei em ser feliz
Sonhei em ser rico
Sonhei com morar em Paris
Sonhei em nadar no Pacífico

Mas entre sonhar e aprender
Escolhi os dois mundos
Me bastou o querer
E aquela força que vem do fundo

Me fez olhar pra trás
Me fez criança
Me fez nascer
Me deu esperança

Então graças a ti
Meu filho de coração
E principalmente de alma
Me prendo em uma visão

De que nesses quinze anos
Meu coração se mantém
Contigo aprendi
A fazer o melhor por alguém


quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Águas Passadas Movem Lembranças

A cor vermelha
O hino cantado em coro
Que coisa velha!
Por isso nem mais choro

Não falo de futebol
Oh, Internacional!
Nenhum grito de gol
Mas de uma amizade sem igual

Choro e riso
Tudo ao mesmo tempo
Achava um paraíso
Aquele era o momento

Mas tudo passou
A vida segue
E o que ficou
Até hoje me persegue.

domingo, 18 de setembro de 2011

Pensamentos Codificados




Pisando em solo estranho
Não noto o perigo furtivo
Recompensa com certeza não ganho
Mesmo assim quero meu objetivo
Será que os ventos irão parar?
Assim que meus medos adormecerem
Quero os meus sonhos sonhar
E minhas dúvidas perecerem
Acho que posso cruzar
Pelos campos infinitos
Com meus passos marcar 
Um caminho bonito

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Sine Parabola




Não ter palavras
É algo tão comum
Tão fácil de acontecer
Que passo os dias, os meses
Somente a pensar
Mas sem saber o que escrever
Podia me inspirar na chuva
No frio do inverno
No cotidiano
Ou apenas na natureza
Com seu instinto materno
Dizer por dizer é fácil
Fazer por fazer?  Idem
Mas palavras pra mostrar
O quão tornastes minha feliz
Talvez um dia criem